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Alcoólatra que se cuida contra o vício há vinte anos coordena o grupo do AA em Cachoeira

O coordenador do Alcoólatras Anônimos, Valter Evangelhista da Silva, 79 anos, contou sobre sua vida e a ligação com o A.A de Cahoeira. A fala foi para os alunos de Jornalismo, 2º semestre, no Quarteirão Leite Alves, no dia quinze de dezembro de dois mil e nove.
Na palestra, Valter disse que o grupo cachoeirano Nova esperança de A.A da Cachoeira se reúne aos domingos, na praça Marechal Deodoro nº 16, Casa de Misericórdia, a partir das 17 horas. Atualemnte é composto por doze frequentadores, podendo variar de acordo com aqueles que conseguem se manter no processo. Ele explica que isso pode acontecer devido a diversos fatores. O principal deles é que a instituição não os pressiona para ficar, o A.A apenas acolhe.

Os locais utuilizados pelo grupo são empréstimos solidários. Faz parte de sua lógica não aceitar lociais ou capital como doações. Quando o grupo se instala é porque alguém, pessoa física ou jurídica, cede o espaço em dado momento. No que diz respeito às verbas para sustentar o grupo, os participantes que se sentirem à vontade contribuem com qualquer valor ao final da sessão. As despesas necessárias, segundo Valter são, em especial, as utilizdas para a publicação dos livros e panfletos.
O Alcoólatras Anônimos de Cachoeira tem ainda duas subdivisões para auxiliar no tratamento dos dependentes. Um para direcionar os cuidados das esposas de maridos alcoólatras e outro para jovens ingresos nesse quadro. A todo instante Valter deixa clara a inteção de assistência do grupo. Não se trata de parar de beber, porém de controlar o vício. Para atualizar sua relação com o A.A da cidade de Cachoeira, Silva contou de que maneira sua história o levou até esse passo.

Quando jovem ele bebia cachaça com o tio no intervalo do almoço na instituição pública que trabalhava, e, ao final do expediente, saía com os amigos para rua, deixando mulher e filhos em casa. Foi assim que ele cirou dependência psicológica ao ácool, facilitada em sua época de juventude nos meses de festejos juninos. Nesse período do ano era "natural as pessoas distribuírem bebidas alcoólicas a quem pedisse", afirma Valter.
Após uma dessas festas ele foi carregado pelos amigos até sua casa. Sentiu-se desmoralizado, criando uma aversão às bebidas destiladas. Faz vinte anos que se cuida contra o vício. O Grupo Nova esperança de A.A da Cachoeira foi fundado em 1961, vinte e nove anos depois do criado em Oregon - EUA, em 1932. O modelo terapêutico é o mesmo em todos os centros espalhados pelo mundo. Reunião para conversas e trocas de experiências para os dependentes, sem diferenciação de gênero.
Uma das mudanças significativas para os alcoólaras, segundo ele, foi à transferência das transnacionais cervejeiras do Rio de Janeiro e São Paulo para a Bahia. A cachaça tem seu efeito rápido. A cerveja, por sua vez vai embebedando pouco a pouco. E ganhou, com a transferência, muita popuilaridade devido ao preço baixo.
Ele disse que as causas do alcoolismo continuam as mesmas: coleguismo, escape da realidade, consumo descontrolado... As consequências também permanecem: violência doméstica, agressões, prisões e morte.
Além dos dez passos que o AA orienta para se deixar de ser alcoólatra, ele possui vasta literatura de apoio: Alcoólicos Anônimos, A.A Atinge Maioridade, Os doze passos, Na opinião do Bill, Viver sóbrio e Reflexões Diárias.

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2 comentários:

Unknown disse...

oi gente meu nome edna ...estou sofrendo muito com minha mae ,ela bebe sem parar ela esta abaixo do pesso perdeu tudo pricipalmento o carinho dos meu irmao mas jovens.nao moro com ela estou sofrendo por nao poder ajudar nessa cura tao dificil mas nao e imposivel ,gostaria muito de receber a ajuda de vcs ela mora no km 25 entre santo amaro e cachoeira ...eu tenho muita fe que vamos superar esse momento tao ruim. obrigada meu imail e edna19 farias@yaoo.com.br

Diogo de Oliveira disse...

Respondi por email.

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